Efeito do AIB e BAP na organogênese in vitro de moringa (Moringa oleifera L.)

Autores

  • Ana da Silva Lédo
  • Caroline Araújo Machado
  • Karla Cristina Santos Freire
  • Lucas Fonseca Menezes Oliveira
  • Sarah Brandão Santa Cruz Barboza

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1616

Palavras-chave:

Moringa oleifera L., Moringaceae, cultivo in vitro, organogênese.

Resumo

Dentre as espécies do gênero Moringa, destaca-se a Moringa oleifera, devido às mais diversas utilizações. Trata-se de uma planta perene, amplamente distribuída nos países da Ásia e da África. Esta espécie pode, ainda, ser encontrada nas Américas Central, do Norte e do Sul. No Brasil foi introduzida na década de 50 e é encontrada na região Nordeste, principalmente nos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará. É cultivada devido ao seu valor alimentar; forrageiro; medicinal; condimentar, culinário e na indústria de cosméticos, melífero; combustível e no tratamento de água para o consumo humano. A obtenção de métodos de propagação mais eficientes visando à multiplicação de genótipos promissores de moringa torna-se necessária. Neste contexto a multiplicação in vitro é uma alternativa para a rápida produção de mudas em curto espaço de tempo e com alta qualidade fitossanitária. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) e benzilaminopurina (BAP) na indução de organogênese em segmentos nodais de moringa. Os explantes foram excisados de plântulas assépticas obtidas a partir da germinação in vitro de sementes de moringa. Os segmentos nodais foram inoculados meio de cultura MS, com 3% de sacarose, 0,6% de agar suplementados com diferentes combinações de AIB e BAP: T1- 0,05 mg L-1 AIB e 0,05 mg L-1 BAP; T2- 0,05 mg L-1 AIB e 0,1 mg L-1 BAP; T3- 0,1 mg L-1 AIB e 0,05 mg L-1 BAP e T4- 0,1 mg L-1 AIB e 0,1 mg L-1 BAP. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e nove repetições. Cada parcela foi constituída de um frasco contendo dois segmentos nodais. Foram avaliados aos 30 dias a percentagem de explantes com calos e o número de brotações adventícias/explante. Não houve efeito significativo dos tratamentos para os caracteres avaliados. Nos tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram observados 100; 88,9; 77,7 e 66,7% de explantes com calo e 1,67; 1,55; 1,77 e 1,55 brotações adventícias/explante, respectivamente. No tratamento T1 foi observada a indução de raiz em 22,22% dos explantes. Estudos adicionais serão conduzidos para determinação do intervalo de subcultivos, rendimento e avaliação do vigor das culturas.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos