Efeito de diferentes auxinas e de giberelina na indução de brotos estiolados in vitro de abacaxi Imperial para propagação clonal por segmentos nodais.

Autores

  • Micaele da Costa Santos
  • Sarah Brandão Santa Cruz Barboza
  • Luiz Augusto Souza Copati
  • Ana da Silva Lédo
  • Sammara Cristhiane Almeida Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1612

Palavras-chave:

Ananas comosus, cultivo in vitro, regulador de crescimento, secções nodais

Resumo

As variedades de abacaxizeiro utilizadas em plantios comerciais no Brasil são susceptíveis a fusariose. O abacaxi Imperial é uma cultivar que foi desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, resistente a fusariose, e sendo esta doença responsável por elevadas perdas na produção, a utilização de genótipos resistentes é de grande importância para o sucesso da cultura. A micropropagação de novos materiais utilizando segmentos nodais é citada como uma das técnicas da cultura de tecidos de plantas que reduzem o aparecimento de variantes durante a multiplicação in vitro. Este trabalho teve o objetivo de contribuir para a otimização de um protocolo de micropropagação por meio de secções nodais estioladas. Caules de brotos de abacaxi Imperial com 5 a 7 cm de comprimento de parte aérea, desenvolvidas in vitro a partir de gemas axilares foram utilizados como explantes. O meio de cultura básico foi o MS, gelificado com agar a 7 g.L-1, pH ajustado para 5,8 e autoclavado por 15 minutos a 120°C. O delineamento foi inteiramente ao acaso com seis tratamentos (sem fitorregulador; ácido naftaleno acético (ANA) 1,86 mg.L-1; ácido indolacético (AIA) 1,75  mg.L-1; ácido indolbutírico (AIB) 2,03 mg.L-1; ácido giberélico (GA3) 1,73 mg.L-1; GA3 0,86 mg.L-1) e três repetições com cinco explantes por repetição. A manipulação dos explantes ocorreu em condições assépticas e a inoculação feita em tubos de ensaio envoltos em papel alumínio e mantidos em sala de crescimento com temperatura de 25 ± 2°C. Foram avaliados: número de brotos estiolados por explante, comprimento de brotos e número de nós por broto. Aos 30 dias de cultivo o número de brotos estiolados por explante variou de 1,21 a 2,0 e o comprimento de brotos de 2,02 a 2,82, não mostrando diferença significativa entre os tratamentos para cada variável avaliada. No mesmo período, em meio de cultura sem fitorregulador e em presença de ANA 1,86 mg.L-1 e GA3 1,73 mg.L-1 obteve-se maior número de nós por broto. Aos 60 dias de cultivo o comprimento médio de brotos (5,13 cm) e o número médio de nós por brotos (4,0) foram superiores em todos os tratamentos quando comparado àqueles obtidos aos 30 dias. Em meio de cultura MS acrescido de GA3 0,86 mg.L-1, aos 60 dias de cultivo, obtém-se melhores resultados para o estiolamento in vitro de abacaxi Imperial.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos