Formação de calo em explantes foliares de Cattleya schilleriana (ORCHIDACEAE) in vitro.

Autores

  • Cristine Luciana de Souza Rescarolli
  • Tatiane Micheletti Ribeiro Silva
  • Gilmar Roberto Zaffari

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1611

Palavras-chave:

Cattleya siclleriana, Orchidaceae, assepsia, cultivo in vitro, formação de calo.

Resumo

A família Orchidaceae tem ocorrência em todo o mundo, porém o maior número de gêneros ocorre nas regiões tropicais, onde predominam as formas epífitas e rupícolas. Cattleya siclleriana Reichback é uma orquidácea epífita de pequeno porte, endêmica do estado do Espírito Santo, restrita basicamente a Bacia do Rio Jucu, em uma altitude que varia de 200 à 800m. É uma espécie muito procurada por extrativismo, pois suas flores são muito apreciadas por colecionadores. Por esse motivo e pela destruição da Mata Atlântica, ela está entre as nove espécies de orquídeas Brasileiras ameaçadas de extinção segundo o IBAMA. Com a finalidade de obtenção de propágulos in vitro para conservação dessa espécie, foram utilizados cortes de folhas de uma planta matriz e realizada uma pré-assepsia com lavagem em detergente por duas vezes, seguida de imersão em solução desinfestante contendo benlate, manzate e estreptomicina com três gotas de detergente e sob agitação durante 80 minutos. As folhas foram levadas para a câmara de fluxo e submetidas a um processo de assepsia iniciado por imersão em etanol 70% por 4,5 minutos, seguido de duas lavagens em água esterelizada. Posteriormente realizou-se uma imersão em hipoclorito de sódio 1,2% durante 20 minutos e duas lavagens em água esterilizada. Após esse processo, as folhas foram inoculadas em diferentes meios de cultura, sendo que o explante inoculado em meio sólido Knudson C modificado e complementado com 3mg/L de KIN, 3mg/L de BAP e 2mg/L de 2,4-D iniciou o processo de formação e desenvolvimento de calo em aproximadamente 45 dias após a inoculação.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos