Multiplicação in vitro do maracujá-do-sono

Autores

  • Ester Alice Ferreira
  • Flávia Carvalho Santos
  • Moacir Pasqual
  • Elisângela Aparecida da Silva

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1585

Palavras-chave:

Passiflora setacea, Cinetina, Ácido giberélico

Resumo

Passiflora setacea ou maracujá-do-sono é um maracujá selvagem não viável comercialmente por apresentar baixa produtividade e qualidade de frutos. Entretanto tem sido amplamente usado nos programas de melhoramento genético por ser resistente à virose, bacteriose e fusariose que são os principais problemas que atingem os maracujazeiros doce e azedo usados comercialmente.
Esta espécie tem sido alvo de estudos que envolvem biotecnologia, notadamente engenharia genética (Nascimento, 2007) onde é imprescindível que se tenha um protocolo eficiente para regeneração e micropropagação das plantas obtidas.
A presença de reguladores de crescimento no meio tem garantindo a otimização e o sucesso do processo de cultivo in vitro. O tipo e a concentração de citocinina influenciam o processo de multiplicação in vitro uma vez que esta atua como promotora da divisão, alongamento e diferenciação celular, retardando a senescência das plantas, promovendo a quebra da dominância apical e induzindo à proliferação de gemas axilares (Taiz & Zeiger,2004)..
As giberelinas têm como principais efeitos o alongamento das brotações durante a multiplicação in vitro e varia conforme a interação existente com outros reguladores de crescimento, dependendo da espécie propagada in vitro (George, 1996). Há relatos da utilização de GA3 favorecendo o alongamento de brotações in vitro de Rollinia mucosa Rol (Figueiredo et al. 2001) de moreira (Gomes, 1999) e figueira (Fraguas et al , 2001)
Objetivou-se neste trabalho verificar o efeito da adição de cinetina e GA3 ao meio de cultura MS na multiplicação in vitro de brotações de maracujá-do-sono. 

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos