Efeito de reguladores de crescimento e do carvão ativado na organogênese de variedade botânica de mangabeira da região Nordeste*.

Autores

  • Ana da Silva Ledo
  • Sarah Brandão Santa Cruz Barboza
  • Josué Francisco da Silva Júnior
  • Carlos Alberto da Silva Ledo
  • Karla Cristina Santos Freire
  • Caroline Araújo Machado

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1554

Palavras-chave:

Hancornia speciosa Gomes, Apocynaceae, organogênese, cultivo in vitro.

Resumo

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), nativa de paisagens de tabuleiros costeiros com solos de textura arenosa, baixada litorânea e cerrados do Brasil, constitui-se em uma das mais importantes matérias primas para a indústria de sucos e sorvetes do Nordeste. Essa frutífera está entre as dez espécies selecionadas como de altíssima prioridade pelo programa Plantas do Futuro do CNPq/World Bank/GEF/MMA/Probio, com maior potencial de uso imediato entre as fruteiras nativas da região Nordeste (Ferreira et al., 2005).
Segundo Lemos et al. (2006), plantas elite podem estar se perdendo e a pesquisa científica precisa desenvolver meios para fixar vegetativamente estas, sob o risco de se extinguir um dos mais ricos bancos naturais de germoplasma da espécie. Além disso, a introdução da mangabeira ao cultivo comercial depende, entre outras, da determinação de técnicas adequadas de propagação assexuada. A propagação dessa fruteira no Nordeste tem sido feita principalmente por meio de sementes. Esse tipo de propagação apresenta desvantagens, como longo período de imaturidade das plantas e a variabilidade genética das progênies em desenvolvimento, quantidade e qualidade dos frutos produzidos, além de outros caracteres agronômicos importantes na produção comercial (Pereira et al., 2006). 
A utilização de métodos de propagação in vitro apresenta inúmeras vantagens como, por exemplo, a manutenção de características da planta-mãe e o rápido incremento do número de plantas, promovendo a implantação de plantios uniformes. Apesar dos grandes avanços das técnicas de cultura de tecidos, o estabelecimento de protocolos eficientes que estimulem a organogênese e/ou embriogênese em plantas lenhosas é muito limitado, fato que se deve à recalcitrância da maioria dessas espécies. No entanto, alguns trabalhos têm demonstrado o potencial e a viabilidade de regeneração in vitro da mangabeira (Pereira Neto, 1991; Aloufa, 2003; Costa et al., 2003; Fonseca et al., 2003; Lemos, 2003; Moreira et al., 2003; Machado et al., 2004, citados por Lemos et al., 2006). 
O objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito de reguladores de crescimento e do carvão ativado na indução de organogênese de variedade botânica de mangabeira do Nordeste. 

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos