Características estomáticas em folhas formadas in vitro, folhas persistentes e aclimatizadas de bananeira ‘Preciosa’ (AAAB).

Autores

  • Adriene Matos dos Santos
  • Frederico Henrique da Silva Costa
  • Moacir Pasqual
  • Evaristo Mauro de Castro
  • Jonny Everson Scherwinski Pereira
  • Dalilhia Nazaré Santos

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1547

Palavras-chave:

Musa spp., anatomia foliar, micropropagação, estômatos.

Resumo

No processo de micropropagação de plantas, a etapa de aclimatização é, na maioria das vezes, considera limitante e pode ocasionar elevado índice de perdas. Isso porque a transferência abrupta das plantas de um local com condições controladas (in vitro) para casa de vegetação ou telados pode provocar acentuada transpiração, principalmente dos órgãos aéreos, o que tem sido atribuído as alterações anatômicas e fisiológicas induzidas pelas condições peculiares dos recipientes de cultivo. Além disso, as folhas e raízes formadas in vitro são consideradas pouco funcionais, não garantindo uma satisfatória taxa fotossintética e absorção de água e nutrientes. Portanto, torna-se imprescindível submeter às plantas micropropagadas a gradual aclimatização, anteriormente o trasplantio para o campo, pois os novos órgãos formados terão essas alterações corrigidas.  De acordo com Sandoval et al. (1994), embora as modificações induzidas in vitro perdurem até os primeiros dias após a transferência das plantas para as condições ex vitro, as novas folhas desenvolvidas apresentarão características de transição, sendo, portanto, mais adaptadas e eficientes nos processos concernentes ao crescimento e desenvolvimento vegetal. Adicionalmente, após serem submetidas às condições de campo, normalmente todas as alterações decorrentes do ambiente in vitro desaparecem plenamente, completando desta forma o seu desenvolvimento.  Nesse contexto, os estômatos têm grande influência na adaptação das plantas após sua remoção dos recipientes de cultivo, já que estarão presentes em maior ou menor densidade, além de serem mais ou menos funcionais, dependendo da espécie e condições do ambiente de cultivo (Khan el al., 2002). Ainda segundo estes autores, a forma elíptica é característica de estômatos funcionais e a forma arredondada está associada a estômatos que não apresentam funcionalidade normal.  Objetivou-se avaliar as alterações nas características estomáticas em diferentes tipos de folhas de plantas micropropagadas de bananeira cultivar Preciosa (AAAB).

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos