Somaclones de mandacaru (Cactaceae) com alta divergência morfológica podem gerar novas variedades de cactos ornamentais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i4.1256

Palavras-chave:

Micropropagação, cactos, Cactaceae, transferabilidade de microssatélites, diversidade genética.

Resumo

Somaclones de cactos mandacaru (Cereus peruvianus Mill.) com caules típicos e atípicos foram regenerados a partir do cultivo de calos. Uma vez que a relação genética entre estes somaclones ainda não foi investigada, o presente estudo empregou primers de microssatélites heterólogos para avaliar a diversidade genética dentro e entre os somaclones com fenótipos típicos e atípicos com alta divergência morfológica. O valor de identidade genética entre os somaclones foi alto (I = 0,929) e AMOVA mostrou maior variação genética dentro (96%) do que entre (4%) as amostras de somaclones. O polimorfismo nos locos microssatélites indicou altos níveis de heterozigosidades observada e esperada nos somaclones atípicos, presumivelmente com potencial alto de adaptação e como fonte de genótipos para a geração de novas variedades de cactos ornamentais. Por outro lado, a divergência genética baixa entre os somaclones típicos e atípicos é uma indicação promissora para o uso dos somaclones atípicos como fonte de compostos químicos de interesse comercial e industrial. As variações somaclonais que ocorreram no cultivo in vitro dos calos geraram subpopulações fenotipicamente diferenciadas com baixa divergência genética, porém com alta variabilidade genética, suficiente para recomendar os somaclones atípicos como fonte de genótipos para gerar novas variedades de cactos ornamentais e de plantas com novas características, necessários para a implementação de programas de melhoramento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paula Garcia Martin, Universidade Estadual de Maringá

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento

Juliana Sala Faria-Tavares, Universidade Estadual de Maringá

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento

Claudete Aparecida Mangolin, Universidade Estadual de Maringá

Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular

Maria de Fátima Pires da Silva Machado, Universidade Estadual de Maringá

Departamento de Biotecnologia, Genétic e Biologia Celular

Downloads

Publicado

2018-11-05

Edição

Seção

Artigos