Longevidade pós-colheita de hastes florais e vegetativas de Costaceae

Autores

  • Marcos Antonio da Silva Júnior Universidade Estadual do Mato Grosso - Cáceres, MT
  • Petterson Baptista da Luz Universidade Estadual do Mato Grosso -Departamento de Agronomia, Cáceres, MT
  • Carolina de Faria Pereira e Barros Universidade Estadual do Mato Grosso - Cáceres, MT
  • Carolina Moreira de Medeiros Universidade Estadual do Mato Grosso - Cáceres, MT

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i4.1220

Palavras-chave:

Estádio de colheita, plantas tropicais, flores de corte, hastes de corte.

Resumo

Objetivou-se avaliar a longevidade pós-colheita de hastes florais e vegetativas de Costaceae e determinar as características morfológicas das mesmas. Para avaliação da longevidade pós-colheita de hastes florais foram utilizadas quatro espécies e a longevidade de hastes vegetativas foram utilizadas seis espécies. Para colheita das hastes florais, foi estabelecido três estádios de corte, estádio 1: hastes florais dias antes da abertura das flores, estádio 2: hastes florais no início da abertura da (s) primeira (s) flor (es) (antese) e estádio 3: hastes florais com mais de 15 flores abertas, entretanto só se aplicou 2 estádios diferentes para cada espécie. As hastes florais foram padronizadas quanto ao comprimento para 50 cm, e as hastes vegetativas para 70 cm. Das hastes florais foram determinadas as características morfológicas: diâmetro da haste floral, comprimento da inflorescência, diâmetro da inflorescência e massa fresca da haste floral, e das hastes vegetativas: o diâmetro e massa fresca. Após as primeiras avaliações, as hastes foram mantidas a temperatura média de 22 ºC e umidade de 53%. Foi avaliado o número total de dias (longevidade global) pós-colheita em que as hastes florais e vegetativas apresentavam aspectos aceitáveis para uso em vasos. A maior longevidade pós-colheita para hastes florais foi observada nas espécies Costus woodsoni, Costus arabicus x Costus spiralis (Costus Tropicais), e Costus scaber (laranja), quando suas hastes florais foram colhidas no estádio 1. Para Hellenia speciosa o estádio 3 de colheita apresentou maior longevidade. H. speciosa independente do estádio colhido apresentou os maiores valores e C. woodsonii os menores valores das características morfológicas. A longevidade pós-colheita das hastes vegetativas das seis espécies foi satisfatória, onde Costus scaber (laranja) apresentou menor longevidade e Costus arabicus (amarelo) a maior longevidade. Dimerocostus strobilaceus apresentou os maiores valores e Costus arabicus (rosa) os menores valores das características morfológicas. Tanto as hastes florais quanto as vegetativas de Costus podem ser empregadas para corte.

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Biografia do Autor

Marcos Antonio da Silva Júnior, Universidade Estadual do Mato Grosso - Cáceres, MT

Biológo, Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas - UNEMAT.

Petterson Baptista da Luz, Universidade Estadual do Mato Grosso -Departamento de Agronomia, Cáceres, MT

Professor Doutor. Departamento de Agronomia. Área Fitotecnia/Plantas Ornamentais

Carolina de Faria Pereira e Barros, Universidade Estadual do Mato Grosso - Cáceres, MT

Engenheira Florestal, Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas - UNEMAT.

Carolina Moreira de Medeiros, Universidade Estadual do Mato Grosso - Cáceres, MT

Graduanda do Curso de Agronomia - UNEMAT Campus de Cáceres.

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Publicado

2018-11-12

Edição

Seção

Artigos